Projeto: “Manejo das Águas Pluviais na área do entorno e dentro do Parque do Ingá”.
Na semana do meio ambiente, foram lançadas várias ações e atividades organizadas pelo Instituto Ambiental de Maringá (IAM), criada a partir da Reforma Administrativa do município. Entre as pautas foram discutidas as ações de preservação às áreas verdes de Maringá, e o lançamento do programa Lixo Zero, que visa aumentar o número de materiais recicláveis e melhorar o reaproveitamento dos resíduos na cidade. Serão cinco grandes ações para incentivar, orientar e otimizar o descarte correto dos resíduos.
Além das atividades, já realizadas, Maringá também atuará em conjunto com outros municípios da região.
A Prefeitura de Maringá, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec), assinaram uma parceria com o objetivo de solucionar o problema hídrico no Parque do Ingá. Os trabalhos dos técnicos já começaram.
O problema hídrico é mundial e cada comunidade busca soluções de acordo com sua realidade. “Em Maringá, estamos buscando soluções técnicas e científicas, já que temos grandes parceiros nas universidades”, frisa o prefeito em exercício, Edson Scabora. Ele complementa que “O Parque do Ingá é um grande ativo da cidade e merece toda a atenção do poder público”.
O secretário de Meio Ambiente, Marco Antônio Lopes, ressalta que esse trabalho é prioridade na Prefeitura, porque o Parque do Ingá é um patrimônio da cidade, que marca diferentes gerações que visitam e se divertem no local. O diretor executivo da Fadec, Leandro Vanalli, informa que o método utilizado por uma equipe multidisciplinar busca a melhor solução com menor impacto ambiental. “Queremos um equilíbrio na solução para conduzir a água até o lago do parque”, citou.
Chuva
A professora do Departamento de Engenharia Civil da UEM, Cristhiane Okawa, diz que os técnicos estão monitorando o parque em dias de chuva para analisar o reaproveitamento da água pluvial, o impacto ambiental, entre outras situações. Além disso, está sendo observado o entorno do parque, como a impermeabilização dos pisos, o que agrava o problema.
Os pesquisadores pretendem definir quais medidas estruturais podem ser adicionadas aos sistemas de drenagem atual para promover a infiltração da água da chuva e favorecer o retorno do equilíbrio hídrico no lago do parque, usando, preferencialmente, soluções baseadas na natureza